quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Sjögren - de novo?

Pois é: Sjögren de novo
E assim será enquanto eu estiver interesada nos problemas que a síndrome traz.
No momento minhas unhas estão literalmente se partindo no sentido vertical, fracas se apresentam listradas, crescem e se partem a um toque qualquer.
Nos meus pés, as unhas tendem ao desaparecimento.
Os pés as vezes são gelados, outras vezes dormentes, doloridos sempre.
Aos poucos a coloração das extremidades das mãos e dos pés está mudando, embranquecidas,
estranhas.
Não há um dia sem uma novidade por menor que seja. Os ataques (flares) mudam de um dia para outro, ou mesmo de uma hora para outra.
As vezes ataca o rosto; sinusite, irritação nos olhos, boca seca, dor nos seios da face. dor na mandíbula, até este está sendo o ataque que me motivou a voltar a falar de Sjögren.
Ataca as pernas com dores musculares, dores nos ossos, além de formigamento e cãimbras.
O ressecamento da pele cria lesões avermelhadas que incomodam e depois perdem a pigmentação na área afetada.
Acordo movimentando os membros antes de levantar, caso contrário caio de volta na cama. Parece que o corpo todo está rígido. Aos poucos os movimentos retornam e a sensação de rigidez desaparece.
As pálpebras doem ao toque, os olhos permanentemente irritados o que exige uma rotina rigorosa para não entrar numa infecção mais séria.
Mesmo sem infecção, o sol incomoda dolorosamente não sendo possível enfrentar a claridade sem proteção.
A alimentação tem restrições para mim, potássio, proteínas limitadas, e todas as outras coisas que surgem nos regimes básicos dos verdes.
Mas, apesar de tudo, estou viva e vou me virando a cada dia, e me reservando o direito de ficar só quando sinto que o humor não está legal.
Estou aprendendo a dizer que não posso ou que está doendo muito, ao mesmo tempo em que tento não ser uma Maria-Reclamona.
Assim reclamo aqui - leia se quiser!



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